A comunicação através da arte já acontece desde os tempos das cavernas, com as pinturas rupestres, mas tendo a arte como base terapêutica, iniciou-se no Séc. XIX com Max Simon, um psiquiatra Francês que analisava as pinturas de seus pacientes de acordo com as patologias que apresentavam e também outros como Morselli, Júlio Dantas, Fusac se interessavam pelas expressões artísticas dos doentes.
Em 1906, Mohr fez um importante estudo de comparação dos trabalhos dos doentes mentais com os de pessoas saudáveis e percebeu conflitos pessoais nas expressões artísticas.
À partir do Séc. XX que começaram a surgir estudos na área e tivemos como grandes incentivadores Freud e seu seguidor, Carl Gustav JUNG. Jung, por volta de 1920 foi o primeiro a usar a expressão artística em consultório. Recorreu à linguagem expressiva como forma de tratamento, onde pedia a seus clientes que manifestasse imagens de sentimentos, de sonhos e situações conflituosas.
Já no Brasil tivemos Osório César, por volta de 1923, que utilizava a arte em seus trabalhos no Hospital Jugueri em SP.
Por volta de 1946, Dr. Nise da Silveira, também Brasileira, deixou um grande legado para a Arteterapia. Fez grandes estudos tentando compreender as imagens deixadas por seus pacientes sob a ótica Junguiana. Fundadora do Museu Imagens do Inconsciente-RJ.
Hoje já são vários profissionais trabalhando com a arteterapia em seus consultórios, em empresas, hospitais e das mais diversas formas: individuias, em grupos, atendendo as mais diversas patologias ou até mesmo a clientes com pequenas dificuldades e obstáculos encontrados no dia-a-dia.
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